sábado, 11 de julho de 2009.

As lágrimas escorrem pelo meu rosto
como as lavas de um furioso vulcão,
queimando e devastando
o que outrora fora uma face alegre.
A dor comprime minhas têmporas,
escurece minha visão
e esmigalha meu coração,
que bate com força
para que todos ouçam
sua triste e dolorosa canção.
E ela, insistentemente, ressoa em meus ouvidos
servindo sem temor
à voz dos meus pensamentos desassossegados.
A intensa tristeza
faz tremer cada fibra do meu corpo.
Minha mente ainda atordoada
recusa-se a acreditar
que as coisas são assim.
Talves eu esteja louca,
eu nada sei,
aliás, sei que esta realidade
que mais parece uma tragédia teatral,
dói imensamente
e eu não sei se posso suportar
o fardo que tenho que carregar.
Sinto-me tão fraca
Ainda mais que aqueles em quem eu me apoiava
me deram as costas,
deixando-me com as mãos estendidas.
E só vejo ao meu redor as esperanças desfeitas
que pouco a pouco vão caindo aos meus pés
Sem que eu nada possa fazer.
(Texto escrito em 03 de setembro de 2003)

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