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Ser criança

sexta-feira, 16 de março de 2012.


Cultua-se um mito
de que a infància é um mundo encantado e maravilhoso,
mas a verdade é bem diferente.
quando somos crianças,
vivemos numa realidade nova,
a cada dia
cheia de desafios e dificuldades
palavras q não entendemos,
regras, ordens, punições,
a necessidade de aprender...
Ainda temos q conviver com os nossos medos,
que para os adultos sao tolos
mas em nossa mentes sao verdadeiros monstros,
quer sejam eles o bicho Papão, ou o medo de desagradar, de sofrer,
de perder uma amizade querida.
ser criança é ser estrangeiro,
é necessário um tempo para adaptar-se,
entender e fazer parte dessa nova situação
e quando isso finalmente acontece
 a infância acabou
parece uma piada,
mas a infância pode ser descrita como uma fase de estrangeirismo passageiro.
É necessário descobrir o novo,
lidar com os medos
e tornar-se adulto,
quando finalmente...
temores inéditos nos assaltarão.


Não consigo remontar minhas lembranças à uma infância feliz,
mas não foi de todo ruim
reuni as pedras para formar a minha fortaleza
e dela conquistar minhas batalhas individuais.
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Esperança

quarta-feira, 14 de março de 2012.

É preciso ter esperança
De que a mudança está por vir
Que vai revolver a poeira do comodismo
Revirar a minha vida
E tudo tornará-se real
Os sonhos não são impossíveis
São difíceis
Dependem de um árduo caminho
Para que sejam conquistados.
Mas se não houver a esperança,
Que é a luz que ilumina meu caminhar,
Não seguirei adiante.
Por vezes o sol se apaga,
A chuva cai, junto com as lágrimas do desespero,
Mas o vento vem,
Leva as nuvens e traz o sol de volta,
Acreditando que posso continuar,
Sigo na estrada da vida,
Semeando desejos,
Colhendo realizações,
E tentando continuar acompanhada pela esperança!

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sábado, 3 de março de 2012.


Tudo está caindo ao meu redor
Os problemas derramam-se sobre mim
Sinto-me cada vez pior.
Preciso ser forte.
Quem disse isso?
Preciso de um norte.
Mas onde posso encontrar?
Viver é superar dificuldades,
é sobreviver às iniquidades,
é rir-se quando quer chorar.
Viver é uma eterna equação,
sempre em busca de respostas,
da verdadeira solução.
Em volta de mim,
Agora não posso ver a luz,
Daqui tudo é embaçado,
através desta neblina salgada de lágrimas,
não há nitidez,
não há verdade,
não há respostas.
Sei que ainda posso encontrar
a força que me fará vencer,
mas atualmente não entendo como!

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Eu e as Palavras

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012.


Não tente me definir pelo que eu escrevo
Isso não é o que sou
É o que tenho vontade de expressar
E vontades são como o vento,
Mudam de rumo,
De intensidade,
Mudam até de demanda,
Caminha sempre mais além do que podemos alcançar com as mãos.
O que escrevo não é o que sou
É o que quero transmitir
Seja bom ou ruim
Afinal a humanidade tem disso,
Precisa encarar com seus dois lados,
Desde a luz à obscuridade,
E as incongruências dos pensamentos.
As minhas palavras vão além de mim.
O que escrevo parte do meu desejo
De viver além da minha vida,
Deixar no tempo as marcas das minhas palavras,
É uma necessidade que não se substitui.
Não tente me definir de nenhuma forma,
É melhor conviver com a incógnita
Com a expectativa do que está por vir.
Eu e as palavras, somos parceiras
Juntas podemos criar histórias, 
Transcrever emoções,
Uma influenciando a outra,
Com igual peso,
Com igual valor.
As palavras ficam
Enquanto eu... passo.
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Solidão

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012.


Solidão
é dor que corrói
consome de dentro para fora
e acaba com agente.
É um imenso vazio 
cheio de infortúnios.
Uma companhia ingrata
que pode ameaçar
aqueles que não cultivam o bem,
que não carregam amizades
verdadeiras e duradouras.


A pior solidão 
é a de quem não está sozinho
quem caminha cercado,
mas não é acompanhado,
não está acolhido.
É tal qual uma semente oca,
infértil,
e no insucesso do seu ser,
em não germinara,
este secará
e morrerá
permanecendo numa eternidade de solidão.


Aquele que cultiva amor,
semeia felicidade, amizade, alegrias
e muito mais amor.
Aquele que cultiva o mal,
semeia solidão.

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A outra

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012.
Será que realmente me conheço?
Ou sou uma estranha incompreendida
Que com o semblante de dúvida
Olha o espelho
E vê o vazio,
A incerteza,
A insegurança do não ser
Ou não saber.
Temo as minhas incapacidades
Não sei até onde minha mão pode ir,
Até onde minha mente pode vagar.
Não quero que ninguém me humilhe,
Mas não posso deixar o orgulho me sufocar
E guiar-me para o abismo do egoísmo
Deixando eu me atirar num penhasco sem fim...
Sem começo...
E sem razão.
O rosto da estranha me sorri,
Olha-me desafiadora.
Mas na verdade carrega no coração um vazio
Uma fome insaciável
De não se sabe o que.
Uma fome que corrói por dentro e por fora
Destruindo pouco a pouco.
Sou sem saber por que sou
Ou o que sou,
Mas sei como eu sou e como sei ser
E nem por isso me orgulho
As o que somos é o que mais nos pesa
É o que faz com que sintamos um autodesprezo
E deixa o coração dolorido
E a mente cheia dos próprios demônios.
A consciência de que na verdade
Ninguém "é"
Mesmo que todos pensem ser.
Eu não me compreendo
Ouço o rugido do meu coração
Mas não posso mudar as coisas para saitisfazê-lo.
Sinto-me impotente
Por não ser capaz de mover um dedo
Para fazer as coisas melhorarem.
Sou uma covarde
Que tenta ser
Entretanto, não entende nada.


Texto escrito originalmente em 16 de julho de 2004.


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sábado, 18 de fevereiro de 2012.
O que te dá prazer?
Buscamos a felicidade em metas
Queremos o marido perfeito,
Queremos o emprego melhor,
Muito dinheiro,
Muito,
Muito...
Muitas exigências
Quando na verdade
poderíamos nos aprazer
nas coisas singelas...
Em pequenos gestos,
Um sorriso sincero,
Um abraço de conforto,
Uma companhia para sorrir.


Enfim o que me faz feliz
É encontrar a felicidade cotidiana,
nas pequenezas da vida.



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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012.
Sou inquietação
Em constante movimento,
Sou viva,
Sou mulher.
Me transformo,
Me reinvento,
Buscando mais de mim.
Quanto mais revolvo meu ser,
Mais emerge uma vontade de viver.
A libertação da alma...
Aventureira.
Descobridora de sonhos ainda por sonhar.
De vida,
Ainda por viver!
Quanto mais me modifico,
Mais me reencontro.
Pedaços de mim,
Que me constituem,
Única e Múltipla.
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Enluarada

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012.
Inevitável olhar a lua 
e não devanear,
levada sob sua luz, 
prateada e cálida.
Cerram-se as pálpebras,
mergulhando na imensidão,
de um mundo dos sonhos,
dos deleites mais íntimos da alma,
que enluarada
se eleva até alcançar a plenitude.
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Final

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012.
Fico as vezes a me imaginar bem velhinha,
Como será?
É provável que sejá uma senhorinha ranzinza,
Talvéz não, não sei.
Mas algumas dúvidas permanecem...
Quais serão meus pensamentos?
Será que meus amigos me brindarão com seu amor?
Minha pele enrugada ainda manterá o viço interior do prazer pela vida?
Quem acariciará meus cabelos brancos?
Quem me acompanhará no final dos meus dias?
Qual será o meu último olhar diante desta vida?
Terá ela valido a pena?
Espero que sim.
E desejo que as sementes que plando agora
Rendam flores,
Para que meu final seja florido,
Não tão solitário...
Não tão vazio!
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Amar-se

sábado, 11 de fevereiro de 2012.

Aprender a se amar é uma árdua tarefa
Um caminho árido e pedregoso
Que muitos não conseguem percorrer até o final.
Ladeando a estrada existem muitos dedos,
duramente apontados em sua direção
Indicando os erros e defeitos.
Como se os outros não errassem...
Mas todos erram!
O difícil é retirar dos erros cotidianos o aprendizado
Aceitando as injúrias como palavras que o vento leve,
E ao roçar nossa face
Até possam arrancar um singelo sorriso,
Por que não?
Por que não poder rir,
enquanto o mundo tenta nos fazer chorar?
É demasiado trabalhoso,
Mas a recompensa é valorosa.

Ao final da caminhada,
aqueles que insistirem em perseguí-la
Encontrarão um enorme espelho
Que reflete um vencedor,
Verdadeiro guerreiro
Que ao lutar por sí,
Contra os seus medos e ignorando os maldizeres
Conquista um amor próprio quase inabalável,
Que nada mais é do que o amor pelo que se é
Pelo que foi solidamente construido.

Encontro-me nesta caminhada
Perseguindo o reconhecimento de que sou capaz e forte
E que posso amar-me profundamente
Sem ressalvas.
Posso cair por ora,
Mas ainda que com joelhos esfolados,
Rosto suádo e empoeirado
Continuarei...
Não posso e não vou desistir,
Para que minha vida não seja vã
E para que possa me mirar no espelho
Que me aguarda ao final da jornada
Mostrando-me uma pessoa renovada e melhor
Que se ame apesar de tudo!


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Saudades

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012.

Nem posso acreditar em quanto tempo passei longe daqui
Distante da expressão verdadeira.
Mas apenas dela

Pois os sentimentos sempre estiveram presentes
Aqui

Fervilhando em meu peito.

O mais incrível é por quanto tempo pude segurar esta represa
Que é deliciosa vontade de escrever,
Esta que sempre me reaviva.

Enfim, embora incrédula... cá estou de volta
Buscando me reencontrar naquilo que tanto aprecio:

As letras que se reúnem e significam emoções sinceras.
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