Desde que nascemos as pessoas vivem a nos perguntar: O que você quer ser quando crescer?
E chega um momento da vida que nós mesmo nos indagamos, sobre nossos sonhos, desejos e expectativas.
Sonhamos em ser profissionalmente bem sucedidos, e quando somos crianças, ainda inventamos mil profissões mirabolantes, ou acreditamos em uma profissão banal como um ideal da perfeição, os super heróis do cotidiano...
Sonhamos ainda em encontrar o amor verdadeiro, que venha montado em cavalo branco e que dure para a vida inteira, que seja sempre carinhoso, romântico...
Sonhamos em ser mães perfeitas, amorosas, dedicadas, compreensivas, o completo avesso da mãe que a maioria teve...
Enfim, somos muito criativos, quando se trata de fazer planos...
Mas quando a realidade chega descobrimos duras verdades: que ser profissionalmente bem sucedido é muito difícil, está muitas vezes relacionado a muito suór e lágrimas, pois são poucos aqueles que sobem na vida de escada rolante;
Descobrimos que o principe encantado não existe, o que existe realmente são seres humanos, tão humanos como nós e como tal cheios de fraquezas, pequenos defeitos, falhas, com as quais temos que aprender a conviver;
Descobrimos ainda que não conseguimos ser mães perfeitas, pois somos humanas e imperfeitas, lidamos com várias jornadas exaustivas, correndo atras do sucesso profissional, de desempenharmos da melhor forma possível o papel de mulher. E nos tornamos mães estressadas, cansadas, incompreesivas... nos tornamos tudo aquilo que mais odiamos em nossas próprias mães.
E o que tudo isso causa?
Grandes expectativas geram grandes frustrações!
Na realidade o que conseguimos é nos tornar mulheres frustradas por não ter chegado nem perto do que tanto sonhamos.
E ainda temos que aprender a conviver com as frustrações e os sofrimentos que estas causam.
Ouvi hoje uma frases interessante: "Devemos estar esperando pelo melhor, mas sempre preparados para o pior"
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