O Tempo

sábado, 26 de junho de 2010.


Existem momentos na vida,
onde não há tempo para se viver,
não há tempo para o amor,
não há tempo para contemplar.
A cada dia vive-se mais numa corrida desenfreada,
e incessante contra o relógio.
Será que o tempo está passando mais depressa?
Ou será que estamos indo além das nossas capacidades humanas?
Fazemos tantas coisas,
todos os dias,
que quando paramos para pensar,
não nos resta mais ânimo para nada.
A agenda está sempre ocupada,
enquanto a essência está vazia,
estamos nos tornando autômatos,
atendendo a todas as demandas que nos cercam,
e nos sufocam,
e não paramos para ouvir o som do vento,
ver a lua,
sentir o cheiro da terra molhada de chuva.
Deixamos de valorizar as coisas simples,
as que realmente nos dão prazer e força,
para atender aos grunidos selvagens das atividades cotidianas.
Deixamos de alimentar a alma,
para alimentar o ego
e estamos nos transformando em lindas embalagens,
máquinas ambulantes,
super práticas,
tecnológicas e eficientes,
mas completamente vazias de sentimentos...
Não quero me deixar embrutecer ou esvaziar,
Quero ser gente,
amar, viver e sentir.
Aproveitando o tempo que a vida me dá!

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